Sunday, October 25, 2009


















'tadinho... afinal, ele nem queria...

3 comments:

k said...

creio que se perdeu por aqui um comentário... é possível enviar de novo?

Anonymous said...

Saramago não compreendeu que se em Democracia nós aceitamos perfeitamente que ele tem o direito de ser estalinista, também o povo em geral (e ele que fala tanto em povo…) tem o direito de manter e cultuar as suas crenças religiosas.
Quando ele acusa Deus de sanguinário, esquece que o seu “deus”, Estaline, foi o indivíduo que na História mais gente matou – do seu próprio país e de outros países mais (os polacos que o digam…). Nunca ninguém matou tantos milhões em tão curto espaço de tempo!...
Obviamente que Saramago não perdeu a sua vocação de caciqueiro, de comissário político: teria dado, por exemplo, um bom comissário político do "Museu do Ateísmo", que os soviéticos instalaram em Leninegrado. Mas até esse museu já foi desmantelado, porque os tempos actuais o tornaram anacrónico e ofensivo do direito de cada um às suas crenças.
E quando digo que Saramago dava (deu!!) um “bom” comissário político, refiro-me a casos concretos, e só a falta de memória dos portugueses lhe permite continuar impune. Após o “25 de Abril”, o PCP colocou-o como comissário político(!) à testa do "Diário de Notícias", com o fim manifesto de fazer saneamentos, tarefa que Saramago cumpriu com assinalável zelo: “(...) um passado como o dele no "Diário de Notícias", sombrio, negro, tenebroso, tendo saneado, por questões puramente ideológicas, VINTE E QUATRO jornalistas – um deles bateu-me à porta além-fronteiras para lhe arranjar trabalho – sem direito a indemnização, deixando-os e às suas famílias sem meios de subsistência (...)", José Moura de Basto. Deus é Grande e José Saramago o seu Evangelista. Lisboa: Edição do autor (Gráfica Barbosa & Xavier, Braga), 1993, p. 23.

k said...

antes de mais, as minhas desculpas, por um erro que presumo meu: a perda do primeiro envio deste comentário.
depois, só um comentário ao comentário: excelente.